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TRATAMENTO

 

Ainda não existe nenhuma substância capaz de impedir a ação da estricnina após a sua ingestão. Desta forma, o tratamento aplicado em situações de envenenamento por estricnina visa o controlo das convulsões e o impedimento de efeitos indesejáveis como a hipertermia, a acidose e a rabdomiólise:

 

  • Injeção Intravenosa de Diazepan ou outros relaxantes do músculo esquelético;

  • Lavagem do estômago com uma solução salina;

  • Administração de um agente oxidante (permanganato de potássio) para oxidar a estricnina a um derivado farmacologicamente inativo;

  • Administração de carvão ativado para adsorver as moléculas de estricnina;

  • Administração de uma solução salina para facilitar a excreção da estricnina através de um incremento na produção de urina;

  • Administração de bicarbonato de sódio para aumentar o pH sanguímeo (pois este pode baixar bruscamente devido à acidose láctica);

  • Podem também ser usados anti-epilépticos como a fenitoína para o controlo das convulsões.

 

 

REFERÊNCIAS:

Warning RH, Steventon GB, Mitchel SC (2007) Strychnine Molecules of Death. 2nd edn. Imperial College Press, London, p 367-384.

Trabalho realizado no âmbito da discilplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2014/2015 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP).

Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboratório de Toxicologia da FFUP.

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