top of page

A HISTÓRIA

 

 

A denominação estricnina remete à origem botânica deste alcaloide. Esta molécula está presente em espécies vegetais do género Strychnos, encontradas em regiões da Ásia, América e África. Por conseguinte, a estricnina é considerada um alcaloide do tipo Strychnos (Dewick 2009).

A estricnina foi isolada pela primeira vez pelos farmacêuticos Joseph Caventou e Pierre Pelletier em 1818 (Caventou and Pelletier 1818). No entanto, a sua estrutura química só foi elucidada em 1946, por Robert Robinson e, oito anos mais tarde, a sua síntese total foi obtida laboratorialmente por Robert Woodward (Woodward et al. 1954)

Atualmente são conhecidas várias fontes naturais de estricnina como as sementes de Strychnos nux vomica, os feijões de Strychnos ignatiiStrychnos toxifera e outras espécies de Strychnos, da família Loganiaceae (Gilman et al. 1985).

 

 

REFERÊNCIAS:

Dewick PM (2009) Alkaloids Medicinal Natural Products. John Wiley & Sons, Ltd, p 311-420.

 

Caventou J, Pelletier P (1818) Note sur un nouvel alkalai. Annales de Chimie et de Physique 8:323-324.

 

Woodward RB, Cava MP, Ollis WD, Hunger A, Daeniker HU, Schenker K (1954) The total synthesis of strychnine. J Am Chem Soc 76(18):4749-4751.

 

Gilman AG, Goodman LS, Gilman A (1985) Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 7th edn. Macmillan Publishing Co., Inc, New York.

Pierre Pelletier

Joseph Caventou

Trabalho realizado no âmbito da discilplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2014/2015 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP).

Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboratório de Toxicologia da FFUP.

bottom of page