top of page

EXPOSIÇÃO AMBIENTAL

 

Ao contrário do que ocorre ao nível do trato gastrointestinal e das mucosas, a estricnina é pouco absorvida dermicamente. A estricnina pode ser também absorvida através do nariz, olhos e boca (Alikhan and Maibach 2011)

 

A exposição à estricnina ocorre através de:

  • Ar: a estricnina pode estar presente no ar, podendo contaminar animais, humanos e produtos agrícolas através de aerossol;

  • Água: a estricnina pode estar presente na água; desta forma, alimentos e animais podem ser contaminados.

 

A estricnina é um veneno potente, o que significa que uma pequena dose pode desencadear efeitos adversos graves, levando à morte na maior parte das vezes. No entanto, há casos de sobreviventes à intoxicação por estricnina (Warning et al. 2007). Não se conhecem efeitos adversos a longo prazo nestes indivíduos, exceto em casos de danos cerebrais como resultado da falta de oxigénio (ver Sintomas).

A estricnina quando reage com uma base alcalina como o hidróxido de sódio (lixívia) passa à forma não ionizada, que é mais rapidamente absorvida, desencadeando problemas sistémicos mais severos (Greene and Meatherall 2001).

 

 

REFERÊNCIAS:

Alikhan FS, Maibach H (2011) Topical absorption and systemic toxicity. Cutan Ocul Toxicol 30(3):175-186.

 

Warning RH, Steventon GB, Mitchel SC (2007) Strychnine Molecules of Death. 2nd edn. Imperial College Press, London, p 367-384.

 

Greene R, Meatherall R (2001) Dermal exposure to strychnine. J Anal Toxicol 25(5):344-7.

Trabalho realizado no âmbito da discilplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2014/2015 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP).

Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboratório de Toxicologia da FFUP.

bottom of page